Capítulo 10 PDI - Política de atendimento aos discentes

Responsável: Desenvolvimento Institucional
Status: Concluída
Abertura: 12/04/2023
Encerramento: 25/04/2023
Participantes: , Técnicos Administrativos, Docentes Ver detalhes dos participantes

Resumo

Esse capítulo trata da atenção aos estudantes, trabalha às áreas de atuação da Diretoria de Políticas Estudantis. A questão de auxílios e bolsas para nossos estudantes em vulnerabilidade social auxiliando na sua permanência e êxito na instituição; o atendimento aos estudantes com necessidades especiais, fazendo assim, uma educação inclusiva e democrática; o fomento sobre o debate de ética, cidadania e direitos humanos na formação dos nossos estudantes.

 

Período de recebimento de contribuições: 12 a 17/04 Expressão de concordância: 21 a 25/04

Conteúdo

8

          Para a garantia do direito à educação de qualidade com equidade, faz-se necessário estabelecer ações que considerem a diversidade e a inclusão. Sendo assim, o direito ao acesso, à permanência e êxito dos estudantes na escola amparam-se legalmente na Constituição Federal de 1988, “a educação como dever do Estado e da Família (art.205, caput) e aponta para o princípio da igualdade de condições para o acesso e para a permanência na escola (art. 206, inciso I).”  Outro aporte que também se encontra estabelecido é o da igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, determina que “a educação deve englobar os processos formativos e que o ensino será ministrado com base no princípio da vinculação entre educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.” (LDB nº9.394/96 art. 1º, § 2º e 3º, inciso XI).

Contribuições

Marcelo Delatoura
15/04/2023 09:53

Nesse aspecto sugiro o seguinte: que em todos os campi do IFFluminense seja criado um Grupo de Trabalho para acompanhamento dos ingressantes para fins de nivelamento. Esse GT será responsável em fazer o mapeamento das dificuldades que os estudantes enfrentarão, possivelmente. Por fim, fomentar ações formativas que internalizem no córtex cerebral de gestores, docentes e equipe técnico-pedagógica que o aprender é um ato contínuo e individualizado e que, cada pessoa, tem o seu tempo para o aprendizado, sendo este não de responsabilidade única e exclusivamente dos discentes, mas, sobretudo, relaciona-se a questões que perpassam a relação professor-aluno; o apoio familiar; a gestão democrática; a infraestrutura escolar; entre outros. 

A escola não é um espaço (ou não deveria ser) de preparação de "mão de obra para o mercado de trabalho", nem muito menos um laboratório pujante de preparo para concurso e/ou vestibulares. O ingresso no mundo do trabalho, bem como o avanço em estudos contínuos decorrem de processos estruturais societários e biopsicogêneticos que estão para além dos bancos escolares.

Para falar de respeito à inclusão e à diversidade no chão da escola, deve-se compreender o ser humano em sua pluralidade dotado de um contexto familiar e societário invisibilizado em muitos casos na escola. Esta, precisa ser compreendida e implementada como um local de (con)vivência entre os seres humanos.

 

Paulo Vitor
17/04/2023 13:30

Necessário inserir um termo para dar coerência ao texto e repensar as aspas quando não há citação direta de todo o texto destacado:

[...]Sendo assim, o direito ao acesso, à permanência e êxito dos estudantes na escola amparam-se legalmente na Constituição Federal de 1988, que define a educação como dever do Estado e da Família (art.205, caput) e aponta para o princípio da igualdade de condições para o acesso e para a permanência na escola como princípio do ensino (art. 206, inciso I).  

Manuela Batista
17/04/2023 18:07

Levanto aqui uma questão referente ao conceito de inclusão que norteia o documento. Inclusão em Educação não se restringe apenas à educação especial, visto que é preciso avaliar que na escola podem existir uma diversidade de situações que colocam nossos alunos e alunos em situação de invisibilidade e vulnerabilidade. Tais situações perpassam alunos que não são PCDs, pois precisamos compreender que as necessidades podem ser permanentes ou transitórias, que surgem no cotidiano escolar. Podemos ver por exemplo, situações de alunos que são impedidos de ir à escola por não terem transporte público adequado ou acessível, alunas que sofrem assédio sexual na escola ou fora e que deixam de frequentar as aulas por causa da violência sofrida, alunos trans que não reconhecidos pelo seu nome social na escola e sofrem segregação e preconceito, ou são impedidos de usar o banheiro ou vestir roupas de acordo com a sua identidde de gênero, alunos homossexuais que vivem a homofobia na escola e na família, alunos e alunas negros que também se sentem impedidos de ter acesso à escola por causa do racismo. Todas essas questões nos mostram que as necessidades são diversas e nesse sentido, a garantia da igualdade é colocada em questão, visto que situações de violência, segregação, preconceitos, acesso, moradia, entre outros, afetam o êxito e ermanência escolar. Nesse sentido, sugiro repensar as culturas e políticas do IFF para se investigar se as ações educacionais da rede refletem uma inclusão que reconhece as diferenças e diversidades da escola. Temos muitas ações e projetos que agem na ponta de alguns desses problemas, mas não estão fundamentados como cultura ou política, visto que muitos destes projetos e programas são sazonais, não obrigatórios, como os Nugedis e Neabis, por exemplo. Pensar a inclusão em educação de forma ampla e diversa, exige repensar as bases da nossa rede, rever documentos, políticas, ações para construir perspectivas que de fato incluam as diferenças.