PDI Capítulo 6 - Plano Estratégico

Responsável: Desenvolvimento Institucional
Status: Concluída
Abertura: 02/06/2023
Encerramento: 12/06/2023
Participantes: , Técnicos Administrativos, Docentes Ver detalhes dos participantes

Resumo

Esse capítulo aborda as etapas do processo de planejamento estratégico do IFFluminense, apresentando elementos de diagnóstico e referencial estratégico, definidos no âmbito do comitê estratégico, bem como aspectos fundamentais que orientarão a atuação institucional para os próximos cinco anos, tais como os objetivos estratégicos, a definição de metas e indicação dos programas institucionais, portfólio de projetos e ações sistêmicas necessárias para alcançá-las. 

As imagens e quadros descritos no capítulo estão nos anexos indicados no próprio texto.

Recebimento de contribuições: 02 a 06/06/2023

Expressão de opinião: 09 a 12/06/2023

Conteúdo

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6.1 INTRODUÇÃO

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O planejamento estratégico é tido como um processo sistêmico de estabelecimento da estratégia para alcançar uma situação futura desejada, a partir de uma condição presente e do entendimento da identidade institucional, considerando a análise do contexto, buscando sempre maior efetividade dos resultados e eficiência da gestão dos recursos.

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A estrutura multicampi do IFFluminense e as metas estabelecidas para a Rede Federal de EPCT, citadas no Projeto Político-pedagógico Institucional (PPI), requerem mecanismos de gestão que garantam o fortalecimento do caráter sistêmico do Instituto e a consolidação da identidade institucional. Nesse contexto, o planejamento estratégico assume um papel fundamental como ferramenta de gestão.

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Durante o período de execução do PDI, o Plano Estratégico Institucional definirá o conjunto de programas e projetos institucionais, além de orientar a elaboração dos Planos de Ação Anual (PAA), planejamento de caráter mais tático e operacional. Espera-se que tanto os programas e projetos quanto às ações definidas nos Planos impactem tanto no avanço das políticas educacionais, quanto na proposta orçamentária do IFFluminense para a definição de prioridades.

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A construção do planejamento estratégico do IFFluminense, como será adiante detalhada, levou em consideração a metodologia do Balanced Scorecard (BSC), estabelecendo um processo estruturado para a criação dos objetivos estratégicos em todos os níveis, possibilitando o desdobramento do seu referencial estratégico (missão, visão e valores), bem como a integração de ações e o alinhamento de toda a instituição com os seus sete princípios norteadores.

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6.2 PRINCÍPIOS NORTEADORES

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O planejamento estratégico institucional do Instituto Federal Fluminense está pautado por sete princípios que orientam a contínua discussão e construção da sua identidade, a partir de sua ecologia e desenvolvimento de comunidades. Seu conteúdo estabelece ligações entre os conceitos de humanidade e sociedade desejados, coletivamente, pela instituição e as práticas cotidianas, como resultado de opções políticas, pedagógicas e filosóficas.

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Efetividade social da educação e formação integral

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O processo educacional deve ser capaz de propiciar o atingimento dos objetivos relevantes dos estudantes: o conhecimento, o acesso ao trabalho e suas relações com a sociedade. Para tal, a formação integral promovida deve conter além dos aspectos técnicos e tecnológicos, todos os aspectos das relações humanas, dando relevância aos valores, às dimensões afetivas, às artes, cultura e esporte, sendo a síntese de todo esforço institucional para apropriação crítica da ciência e sua relação com a sociedade, a cultura e, em especial, o mundo do trabalho.

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Inclusão e garantia das condições de aprendizagem, de forma solidária e com respeito à diversidade

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A instituição deve se expandir para acolher todas as pessoas, sem exceção, independentemente de características, histórias e condições. As políticas de acesso, permanência e êxito são o fio condutor para discussão de currículos e demais políticas intersetoriais que permitam universalizar não somente o acesso, mas as condições de aprendizagem, tornando a educação realmente um direito universal.

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Gestão democrática e transparente e boa governança

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A gestão tem que promover a participação da comunidade escolar, como sujeito ativo, a partir da disponibilização da informação e da comunicação, contribuindo para que cada ator tenha clareza e conhecimento sobre o seu papel nesta comunidade. Além de apoiar espaços coletivos institucionais de proposição, consulta, decisão, deliberação, assessoramento e representação, o processo de gestão democrática deve dar conta de desenvolver canais para a escuta da comunidade, da promoção de debates e de espaços de diálogo e exposição de ideias, considerando inclusive mecanismos de democracia direta. Neste contexto também se insere o conjunto de processos, costumes, políticas, regulamentos, e tudo mais que define a forma de administrar a instituição, também de forma responsável, eficiente, efetiva e orientada ao consenso.

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Valorização dos servidores

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A ação institucional se dá pela produção de políticas educacionais, as quais têm nas comunidades de servidores uns dos seus principais atores. Assim, é compromisso institucional a valorização da Qualidade de Vida no Trabalho e a busca pelo desenvolvimento dos servidores, alinhando os objetivos institucionais a suas expectativas pessoais de desenvolvimento, atuação cotidiana e carreira. 

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Integração

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A instituição deve se integrar internamente, entre seus setores, campi, comunidades e, externamente, com os atores socioeducacionais, econômicos e ambientais, inclusive internacionais. O processo de integração se baseia na afirmação e comunicação institucional e no diálogo com a comunidade interna e a sociedade, com foco especial na cooperação que fortaleça a contínua edificação da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, sendo eixo fundamental para cumprirmos a missão de assumir o protagonismo na definição e execução de políticas de educação e trabalho.

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Inovação e sustentabilidade

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A instituição precisa ser inovadora em suas múltiplas dimensões, como ensino, pesquisa, extensão, gestão de pessoas e administração; e em diferentes temas e ações, com destaque para o empreendedorismo. A inovação, enquanto princípio, é capaz de criar novos caminhos e estratégias, e inventar, ou adaptar, ideias, processos, tecnologias, sistemas e ferramentas, incluindo o campo de valores e conceitos. Complementarmente, todo processo deve ser sustentável, social, ambiental e econômico, dando conta de satisfazer as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de também satisfazerem as suas.

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Articulação entre educação, ciência e tecnologia

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O IFFluminense se compromete com a formação de jovens e trabalhadores, e também com o desenvolvimento da ciência e da tecnologia de forma articulada. A ciência deve se desenvolver a partir de um trabalho sistemático e criativo, abrangendo o conhecimento do ser humano em sociedade, da natureza e da cultura, e deve ser produtora de desenvolvimento social e de melhoria dos próprios processos educacionais. No mesmo contexto, devemos desenvolver tecnologias orientadas às transformações sociais e a redução de desigualdades, que busquem aprimorar os processos produtivos e seus desdobramentos, em atendimento às necessidades humanas. A responsabilidade social dos produtores de conhecimento científico e tecnológico vem do processo de disponibilização das representações que permitam aos estudantes/cidadãos interagir, tomar decisões e compreender as dimensões relativas ao trabalho e a sociedade. Tal articulação se baseia também na articulação entre ensino, pesquisa e extensão, para construção de políticas educacionais em que se destacam o trabalho como princípio educativo e a pesquisa como princípio pedagógico.

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6.3 METODOLOGIA APLICADA

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O sistema BSC permite traduzir o referencial estratégico (missão, visão e valores) em ações operacionais e seu controle com direcionamento dos esforços para a sua realização. Nesse contexto, o modelo BSC é representado por elementos chamados perspectivas ou dimensões, que são categorias de objetivos mensuráveis, cada uma com foco em determinado aspecto de desempenho institucional. Por outro lado, dentro de cada perspectiva, é comum a identificação de um ou mais conjuntos de objetivos estratégicos.

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Os indicadores são usados para mensurar e comunicar a estratégia do Instituto, alinhar as iniciativas estratégicas entre unidades, com o fim de alcançar uma meta comum e resultados que são de todos. O BSC é, principalmente, um sistema de comunicação, informação e aprendizagem. Assim, não se trata de um sistema de controle tradicional.

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A opção pela metodologia BSC possibilitou uma perspectiva abrangente e integrada para descrever a estratégia, por meio da medição e avaliação dos objetivos estratégicos e das iniciativas voltadas para o cumprimento da missão e da estratégia da instituição.

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Na definição do portfólio estratégico foram identificados os principais programas, projetos e ações que contribuirão para o alcance dos objetivos estratégicos. Tais ações são fundamentadas nos sete princípios norteadores do instituto, os quais orientam a sua atuação de forma integrada e pautada no conhecimento plural da instituição. O esquema a seguir ilustra a proposição metodológica do Plano Estratégico Institucional, com seus principais elementos basilares, bem como suas relações.

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Figura 6.1 - Diagrama da metodologia do Plano Estratégico Institucional (https://drive.iff.edu.br/index.php/s/a8tZIVHndfavSAj)

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A metodologia de elaboração também considerou o processo de aprendizagem adquirido com o PDI 2018-2022. A elaboração do Plano Estratégico Institucional teve como referência um conjunto de pontos de melhorias, mapeados a partir dos processos contínuos de monitoramento e avaliação em curso desde 2018.

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Outro aspecto importante, considerado como elementos fundantes para a proposta desse documento, foi o atendimento à Instrução Normativa do Ministério da Economia Nº 24 de 18 de março de 2020, quanto aos elementos mínimos que o documento deve conter, a saber:

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·         cadeia de valor da instituição;

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·         identidade estratégica da instituição (missão, visão de futuro, valores e mapa estratégico);

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·         objetivos estratégicos e respectivas metas;

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·         indicadores, com seus atributos: fórmula de cálculo, periodicidade de medição, linha de base e metas; e

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·         projetos estratégicos a serem desenvolvidos, com seus atributos: principais entregas, com prazos e unidade responsável.

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O primeiro passo para o processo de elaboração do Plano Estratégico foi o levantamento das oportunidades de melhorias considerando como fontes de análise a Autoavaliação Institucional, os Relatórios de Gestão dos três últimos anos, bem como orientações contidas nos seguintes instrumentos normativos do governo: Decreto Nº 9.235, de 15 de dezembro de 2017, que dispõe em seu Art. 21 sobre o conteúdo mínimo do PDI; Instrução Normativa Nº 24, de 18 de março de 2020 do Ministério da Economia, que dispõe sobre a elaboração, avaliação e revisão do planejamento estratégico institucional; Instrução Normativa Nº 84, de 22 de abril de 2020 do TCU e a Decisão Normativa Nº 198, de 23 de março de 2022 do TCU, que dispõe em seu Art. 8º e no seu Anexo, respectivamente, os conteúdos obrigatórios que integram o processo de Prestação de Contas.

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Em continuidade, foram realizadas reuniões do Comitê Estratégico (vide a seção de apresentação do PDI), com a participação do reitor, dos pró-reitores, diretores sistêmicos e diretores dos campi. Esses encontros objetivaram auxiliar na reformulação das estratégias, por meio de um esforço coletivo a fim de se identificar os aspectos do planejamento que deveriam ser fortalecidos, ajustados e os principais desafios, considerando o horizonte de planejamento estabelecido. Em geral, participaram as lideranças da instituição e demais gestores e servidores especialistas sobre as temáticas em pauta. As reuniões atingiram o objetivo de dialogar, refletir e homologar os elementos estratégicos e diretrizes que orientaram as demais discussões, decisões e planejamentos.

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6.4 CADEIA DE VALOR

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A Cadeia de Valor do IFFluminense é voltada à compreensão e definição, de forma gráfica, do alcance da missão por meio dos processos de gestão, governança e finalidade institucionais, este último representando os resultados entregues aos alunos e à sociedade. Esses processos são considerados de nível 0 (zero), que se desdobram em demais níveis como forma de demonstrar como os processos estão distribuídos e organizados dentro do Instituto. Os diagramas apresentados a seguir, com os processos de níveis 0 e 1, foram construídos a partir de levantamento documental e entrevistas com dirigentes, por meio da atuação do Escritório de Processos e Projetos Estratégicos (EPPE), a fim de mapear os macroprocessos relacionados à finalidade institucional e os suporte e gestão relacionados às competências e às atividades exercidas pelo IFFluminense.

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Figura 6.2 - Cadeia de Valor do IFFluminense (https://drive.iff.edu.br/index.php/s/a8tZIVHndfavSAj)

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Processos - Finalidade Institucional (https://drive.iff.edu.br/index.php/s/a8tZIVHndfavSAj)

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Processos - Governança Institucional (https://drive.iff.edu.br/index.php/s/a8tZIVHndfavSAj)

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Processos - Gestão Institucional (https://drive.iff.edu.br/index.php/s/a8tZIVHndfavSAj)

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A partir dessa estrutura, que sintetiza a atuação institucional, o EPPE realiza um trabalho contínuo com os gestores no sentido de mapear os processos existentes nos demais níveis. O objetivo é desdobrar a Cadeia de Valor a um ponto em que cada processo vai ser detalhado em um fluxo de processo (modelagem). Vale ressaltar que os processos mapeados a nível tático e operacional fazem parte de uma estrutura dinâmica que permite, a qualquer momento, que novos processos sejam incluídos, alterados ou excluídos, conforme o surgimento de novas demandas ou a partir de novas diretrizes do Instituto.

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Clique aqui e saiba mais sobre a Gestão de Processos no IFFluminense ou acesse www.iff.edu.br no menu Desenvolvimento Institucional/Gestão de Processos e Projetos Estratégicos/Gestão de Processos.

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6.5 REFERENCIAL ESTRATÉGICO

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A seguir apresenta-se a proposta de referencial estratégico: Missão, Visão e Valores, no âmbito estratégico do IFFluminense, que orienta todo o desdobramento da estratégia em seus objetivos. A proposta do referencial estratégico foi analisada e discutida pelo Comitê Estratégico, sendo constituída, principalmente, com base na Lei 11.892/2008, que institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.

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Missão: Promover a Educação Profissional, Científica e Tecnológica e suas relações com a educação básica e superior, na perspectiva da formação humanística e integral dos jovens e trabalhadores e do desenvolvimento sustentável, articulando os atores socioeducacionais, econômicos e ambientais, assumindo protagonismo na definição e execução de políticas de educação e trabalho, especialmente em seu território de abrangência.

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Visão: Consolidar-se como uma instituição de educação profissional, científica e tecnológica cada vez mais inclusiva, fundamentada na gestão colegiada e democrática, integrando ensino, pesquisa, inovação, extensão, esporte, cultura e internacionalização, reconhecida pela sua relevância e compromisso com o desenvolvimento de seu território de abrangência.

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Valores: Valorização das pessoas; Diversidade, Inclusão e Equidade; Defesa da educação pública e de qualidade; Cooperação e Integração institucional; Gestão colegiada, democrática e transparente; Sustentabilidade; Solidariedade; Ética.

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6.6 ALINHAMENTO ESTRATÉGICO

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O Plano Estratégico do IFFluminense foi elaborado em consonância com os direcionadores estratégicos expressos:

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- Nas legislações vigentes voltadas para a educação e que de alguma forma se relacionam com a missão institucional do IFFluminense, tais como: a Lei Nº 9.394/1996 (LDB), que versa sobre as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a Lei Nº 11.892/2008, que institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, o Decreto Nº 5.154/2004, que estabelece as diretrizes estruturais e curriculares da educação profissional e as demais legislações educacionais que subsidiam a oferta da educação básica, o Decreto Nº 5.154/2004 amplia as possibilidades de oferta da educação profissional, o Decreto Nº 9.235/2017 que, dentre outras orientações, regulamenta a elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI);

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Na Estratégia Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (ENDES) para os anos de 2020 a 2031, que estabelece como orientação "fortalecer a educação profissional e tecnológica e a educação superior, de forma a aproximá-las às necessidades sociais, regionais e do mercado de trabalho". (ENDES, pg. 147);

54

No Plano Nacional de Educação (PNE), que determina diretrizes, metas e estratégias para a política educacional no período de 2014 a 2024.

55

- Nas Diretrizes e Programas contidos do Plano Plurianual (PPA), considerados na Lei Orçamentária Anual do Instituto; e

56

- No Projeto Político-Pedagógico Institucional (PPI) publicado no PDI 2023.2-2028.1.

57

A relação entre os objetivos estratégicos do Instituto e os programas do governo está indicada na descrição dos objetivos estratégicos, apresentados e detalhados no Quadro 6.2.

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Figura 6.3 - Alinhamento Estratégico (https://drive.iff.edu.br/index.php/s/a8tZIVHndfavSAj)

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6.7 DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO (SWOT)

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Para compreender o ambiente no qual o IFFluminense está inserido e, com isso, identificar as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, de forma a subsidiar a tomada de decisões baseadas no contexto econômico e social, foi construída a Matriz SWOT (Figura 6.5), que permite identificar o que deve ser mantido, as principais fragilidades a serem superadas, os riscos e oportunidades que afetam a atuação da instituição e entender quais desafios e incertezas podem afetar o Instituto no alcance dos seus objetivos e na execução de sua missão.

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Fatores Internos (Forças):

62

·         Servidores altamente qualificados;

63

·         Política de capacitação consistente;

64

·         Gestão colegiada e participativa;

65

·         Abrangência territorial atendendo o interior do Estado do Rio de Janeiro;

66

·         Ações sistematizadas de captação de recursos;

67

·         Fortalecimento da institucionalidade por meio de ações intercampi;

68

·         Infraestrutura de TICs para suporte aos sistemas estruturantes e apoio à transformação digital;

69

·         Diversidade de oferta em diferentes níveis e modalidades de ensino;

70

·         Políticas e regulamentações de ensino, pesquisa e extensão;

71

·         Formação humanística e integral dos estudantes;

72

·         Garantia da infraestrutura mínima (definida no PDI 18-22) para todas as unidades;

73

·         Oferta de atividades e cursos na área de arte e cultura;

74

·         Oferta de cursos na área de saúde;

75

·         Política e Ações de inclusão social, com destaque para as ações de assistência estudantil;

76

·         Oferta de ações educacionais voltadas aos arranjos produtivos e sociais;

77

·         Atuação do Polo de Inovação Campos dos Goytacazes com reconhecimento nacional e internacional;

78

·         Capacidade de implementação do Programa de Gestão em Teletrabalho.

79

Fatores Internos (Fraquezas):

80

·         Quantidade de servidores insuficiente para atender às demandas institucionais;

81

·         Fragilidades no alinhamento da formação continuada dos servidores no atendimento a demandas institucionais específicas;

82

·         Carência de Infraestrutura de acessibilidade;

83

·         Carência e necessidade de atualização de equipamentos de laboratório para todos os campi;

84

·         Educação Ambiental de forma transversal e sistêmica em ambientes acadêmicos insuficiente;

85

·         Potencial não plenamente explorado na indissociabilidade entre ensino/pesquisa/extensão;

86

·         Infraestrutura básica de TIC insuficiente nos campi;

87

·         Baixa verticalização das ofertas segundo a PNP;

88

·         Dificuldade na plena execução de todas as possibilidades da Educação Profissional, Científica e Tecnológica;

89

·         Baixa participação de servidores e estudantes em atividades de pesquisa, extensão e representação colegiada;

90

·         Baixa adesão dos servidores para ocupação dos cargos de gestão;

91

·         Processo de ingresso pouco acessível a alguns públicos;

92

·         Não atendimento aos percentuais legais de formação de professores e da oferta de EJA;

93

·         Ausência de acompanhamento de egressos de forma sistêmica e efetiva;

94

·         Evasão e Retenção elevadas;

95

·         Estrutura insuficiente dos setores de comunicação nos campi;

96

·         Falta de estrutura dos campi avançados para executar os processos administrativos dentro do modelo de gestão descentralizado;

97

·         Estrutura insuficiente na Reitoria para apoiar/executar os processos administrativos dos campi avançados;

98

·         Pouco conhecimento, por parte da comunidade interna, dos resultados das parcerias interinstitucionais.

99

Fatores Externos (Oportunidades):

100

·         Integração em uma Rede Nacional;

101

·         Exigência de uma qualificação cada vez maior para atuação no Mundo do Trabalho;

102

·         Aceleração da transição tecnológica e digital do mundo do trabalho (ex. Indústria 4.0);

103

·         Pacto social com a Agenda 2030 (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - ODS);

104

·         Transição das Matrizes Energéticas;

105

·         Expansão do Complexo Logístico Industrial Portuário do Açu;

106

·         Arranjo produtivo do setor Petróleo e Gás;

107

·         Expansão da abrangência na região metropolitana do estado do Rio de Janeiro;

108

·         Ampliação das possibilidades educacionais por meio de mediação tecnológica;

109

·         Estabelecimento de novas Parcerias e Convênios facilitados pelo Marco Legal de CT&I;

110

·         Reconhecimento da instituição pela sociedade por sua atuação na educação profissional, científica e tecnológica;

111

·         Reconhecimento, pelas lideranças políticas, do papel da Rede Federal de EPCT na educação profissional do país;

112

·         Canais de diálogo permanentemente abertos para articulação com as lideranças de abrangência dos campi;

113

·         Sistemas públicos informatizados e programas de governo de gestão e inovação dos serviços públicos;

114

·         Acesso às experiências implantadas pelas instituições da Rede Federal.

115

Fatores Externos (Ameaças):

116

·         Redução do orçamento destinado à educação;

117

·         Alteração no cronograma regular de aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA);

118

·         Redução da oferta de empregos e oportunidades no mundo do trabalho;

119

·         Crise econômica, política e social-ambiental;

120

·         Estreitamento da concepção da Educação Profissional, Científica e Tecnológica;

121

·         Indicação dos Reitores(as) e Diretores(as) Gerais sem escolha democrática;

122

·         Falta de segurança pública nos entornos de alguns campi e da Reitoria;

123

·         Falta de previsibilidade na distribuição de novos códigos de vaga.

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6.8 MAPA ESTRATÉGICO

125

O Mapa Estratégico do IFFluminense representa, visualmente, as perspectivas e os objetivos estratégicos para os quais serão elaborados programas e projetos institucionais e ações sistêmicas. A execução dessas iniciativas estratégicas contribuirá significativamente para a produção de resultados positivos que conduzam a instituição ao cumprimento das metas e políticas institucionais.

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A tradução da estratégia por meio desse mapa cria um referencial comum e de fácil compreensão, proporcionando a clara percepção de como o trabalho das diversas áreas institucionais corroboram e se ligam aos objetivos gerais da instituição, possibilitando, desse modo, o trabalho coordenado e colaborativo em prol do alcance das metas. Assim, os propósitos do mapa estratégico são: definir e comunicar com clareza e a todos os níveis, o foco e a estratégia de atuação escolhidos; indicar a forma como as ações impactam no alcance dos resultados desejados; subsidiar a alocação de esforços e evitar a dispersão de ações e de recursos.

127

A implantação da estratégia exige que os servidores estejam alinhados e comprometidos com o referencial estratégico institucional. Para assegurar tal conexão, o IFFluminense deve dispor de processo de comunicação eficaz que demonstre a forma pela qual as iniciativas estratégicas se convertem em resultados que maximizam o cumprimento da missão e o alcance da visão do futuro.

128

O Mapa Estratégico do IFFluminense está estruturado em quatro camadas/perspectivas, a saber: Resultados (sociedade e alunos); Processos Internos; Pessoas, Infraestrutura Física e de Tecnologia da Informação (TI); e, Orçamento.

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Resultados

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Preocupam-se em medir o quanto as escolhas estratégicas executadas pela instituição estão contribuindo para satisfazer e beneficiar os alunos e a sociedade. Os objetivos estratégicos que constituem esta perspectiva devem ser capazes de responder às seguintes perguntas: para realizar nossa missão, como devemos ser percebidos pelos nossos alunos e pela sociedade? Para realizar nossa missão, quais benefícios devem ser gerados para alunos e sociedade?

131

Processos Internos

132

Nesta perspectiva são estabelecidos objetivos voltados à melhoria dos processos existentes e à implantação de processos inovadores. Os objetivos estratégicos que constituem esta perspectiva devem ser capazes de responder às seguintes perguntas: para atender nossos públicos e cumprir nosso papel institucional, quais processos devemos aprimorar? No que devemos melhorar ou inovar para alcançar a nossa missão?

133

Pessoas, Infraestrutura Física e de Tecnologia da Informação

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Representa as bases que a instituição deve desenvolver para gerar crescimento e melhoria em longo prazo. Abrange três categorias principais: gestão de pessoas, tecnologia da informação e comunicação e estrutura física dos espaços para execução da estratégia. Os objetivos estratégicos que constituem esta perspectiva devem ser capazes de responder à seguinte pergunta: como proveremos a nossa capacidade de fazer, aprender, melhorar e inovar?

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Orçamento

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Por ser uma instituição de natureza pública e sem caráter econômico-financeiro, os recursos que mantêm o funcionamento do IFFluminense são oriundos do Tesouro Nacional, portanto, recursos públicos. A perspectiva orçamentária é a base na qual se sustentam todas as perspectivas anteriores. Aborda os objetivos estratégicos voltados a criar o maior valor possível para a sociedade e para os alunos com o montante de recurso disponível, buscando garantir a sobrevivência e crescimento do Instituto, sempre pautado nos princípios da eficiência, eficácia e economicidade dos recursos utilizados. Os objetivos estratégicos que constituem esta perspectiva devem ser capazes de responder às seguintes perguntas: para garantir a realização eficaz da nossa missão, no que devemos investir prioritariamente? Como devemos gastar? Quais os desafios para melhorar a gestão dos recursos?

137

O mapa estratégico do IFFluminense apresenta seus objetivos estratégicos alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organizações das Nações Unidas (ONU). Considerados universais, os ODS fazem parte da Agenda 2030 da ONU para o Desenvolvimento Sustentável mundial. A figura 6.6 ilustra o mapa estratégico do IFFluminense para o período de atuação estratégica de 2023.2 a 2028.1, onde cada objetivo estratégico está associado a um ou mais objetivos de desenvolvimento sustentável, conforme a marcação de números e cores de identificação. Para conhecer mais sobre os ODS acesse https://odsbrasil.gov.br.

138

Figura 6.4: Mapa Estratégico do IFFluminense com respectivas associações aos ODS (https://drive.iff.edu.br/index.php/s/a8tZIVHndfavSAj)

139

Cada um dos dezessete Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) é desdobrado em metas específicas a serem alcançadas. A associação dos ODS aos Objetivos Estratégicos do IFFluminense, apresentada na figura acima, foi feita observando a correspondência destes objetivos às metas dos ODS, conforme detalhamento apresentado abaixo.

140

Quadro 6.1: Associação dos Objetivos Estratégicos Institucionais às metas dos ODS (https://drive.iff.edu.br/index.php/s/a8tZIVHndfavSAj)

141

6.9 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

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A descrição dos objetivos estratégicos ajuda a compreender a especificidade e o alcance dos desafios propostos. Seguindo a lógica da metodologia do BSC, o alcance dos objetivos da perspectiva de sustentação, Pessoas, Infraestrutura Física e de Tecnologia da Informação e Orçamento, deve sempre impulsionar o alcance dos objetivos estratégicos de Processos Internos, que por sua vez deverão impactar de forma substancial nos objetivos de Resultados da instituição.

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A seguir, apresenta-se o quadro contendo a descrição dos 23 objetivos estratégicos que compõem o mapa estratégico do IFFluminense, bem como sua vinculação ao Plano Plurianual, aos planos nacionais da educação e demais programas e projetos para educação e de governo.

144

Quadro 6.2: Descrição dos Objetivos Estratégicos (https://drive.iff.edu.br/index.php/s/a8tZIVHndfavSAj)

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6.10 PAINEL DE INDICADORES

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Tão importante quanto formular o plano é criar uma estrutura para acompanhar e monitorar o progresso e a implementação efetiva das estratégias. O monitoramento e a avaliação são atividades que permitem identificar as causas de sucesso ou fracasso e realizar ajustes para desenhar as melhores políticas institucionais. Os indicadores de desempenho cumprem uma função fundamental para o processo de monitoramento, por meio da mensuração dos resultados, da observação do que está sendo feito e alcançado, e a comparação com as metas previstas, construindo um processo sistêmico de avaliação e melhorias.

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A periodicidade das coletas dos indicadores deve ser acompanhada durante as etapas de monitoramento e avaliação da estratégia, adequados aos ciclos de monitoramento do IFFluminense, que ocorrerão no mínimo a cada trimestre, conforme orienta o Ministério da Economia por meio da Instrução Normativa nº 24, de 18 de março de 2020.

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O conjunto de indicadores deve traduzir de forma realista e clara o desempenho institucional quanto ao alcance de seus objetivos estratégicos, associados às metas estratégicas, nível desejado de cada indicador para o horizonte de tempo do planejamento.

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A seguir, apresenta-se o conjunto de indicadores institucionais com a nomenclatura e objetivo de medição, fórmula de cálculo, unidade de medida, polaridade (positiva: quanto maior, melhor; negativa: quanto menor, melhor; e Valor alvo), linha de base (série histórica) e metas para o período.

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Quadro 6.3: Descrição dos indicadores e propostas de metas institucionais (https://drive.iff.edu.br/index.php/s/qkW4m4zzRM9qAH3)

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Para indicadores que irão monitorar ações que serão desdobradas nos campi, serão pactuadas metas parciais de forma que a unidade possa criar planos anuais de execução para alcance e acompanhamento da meta. Para o painel de indicadores da primeira versão do plano estratégico, serão apresentadas as metas parciais para os indicadores do Objetivos Estratégicos 1, 2 e 8. Para os demais indicadores, as metas parciais serão pactuadas na primeira revisão do plano. A seguir, apresenta-se o conjunto de indicadores relacionados aos objetivos estratégicos supracitados e as respectivas metas pactuadas pelos 12 campi do IFFluminense.

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Quadro 6.4: Indicadores e propostas de metas por campus (https://drive.iff.edu.br/index.php/s/bc38PVcrxVjg7Z8)

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6.11 PORTFÓLIO ESTRATÉGICO

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O mapa estratégico descreve a lógica da estratégia, mostrando com clareza os objetivos estratégicos distribuídos de forma balanceada dentro das perspectivas. No entanto, esses objetivos não serão alcançados apenas porque foram identificados. Na realidade, a instituição deve lançar um conjunto de iniciativas estratégicas que criarão condições para que os resultados sejam de fato alcançados.

155

 Desta forma, as iniciativas estratégicas são definidas como o conjunto de programas, projetos ou ações sistêmicas que permite a instituição se deslocar do estado atual em direção ao alcance de seus objetivos. As iniciativas estratégicas devem ser selecionadas e priorizadas de acordo com o impacto que terão no preenchimento das lacunas existentes, nas dificuldades a serem superadas, ou seja, os gestores devem priorizar recursos para aquelas iniciativas (programas, projetos, ações) que melhor permitam o alcance dos objetivos estratégicos. Muitas iniciativas, quando executadas, podem contribuir para o alcance de um ou mais objetivos estratégicos. Nesta seção são apresentadas as iniciativas estratégicas do Instituto, na forma de seu Portfólio Estratégico com os programas e projetos Institucionais, bem como as ações sistêmicas que suportam o alcance dos objetivos e seu alinhamento aos princípios norteadores.

156

Quadro 6.5: Portfólio de Projetos Estratégicos (https://drive.iff.edu.br/index.php/s/a8tZIVHndfavSAj)

Votação

1

6.1 INTRODUÇÃO

2

O planejamento estratégico é tido como um processo sistêmico de estabelecimento da estratégia para alcançar uma situação futura desejada, a partir de uma condição presente e do entendimento da identidade institucional, considerando a análise do contexto, buscando sempre maior efetividade dos resultados e eficiência da gestão dos recursos.

3

A estrutura multicampi do IFFluminense e as metas estabelecidas para a Rede Federal de EPCT, citadas no Projeto Político-pedagógico Institucional (PPI), requerem mecanismos de gestão que garantam o fortalecimento do caráter sistêmico do Instituto e a consolidação da identidade institucional. Nesse contexto, o planejamento estratégico assume um papel fundamental como ferramenta de gestão.

4

Durante o período de execução do PDI, o Plano Estratégico Institucional definirá o conjunto de programas e projetos institucionais, além de orientar a elaboração dos Planos de Ação Anual (PAA), planejamento de caráter mais tático e operacional. Espera-se que tanto os programas e projetos quanto às ações definidas nos Planos impactem tanto no avanço das políticas educacionais, quanto na proposta orçamentária do IFFluminense para a definição de prioridades.

5

A construção do planejamento estratégico do IFFluminense, como será adiante detalhada, levou em consideração a metodologia do Balanced Scorecard (BSC), estabelecendo um processo estruturado para a criação dos objetivos estratégicos em todos os níveis, possibilitando o desdobramento do seu referencial estratégico (missão, visão e valores), bem como a integração de ações e o alinhamento de toda a instituição com os seus sete princípios norteadores.

6

6.2 PRINCÍPIOS NORTEADORES

7

O planejamento estratégico institucional do Instituto Federal Fluminense está pautado por sete princípios que orientam a contínua discussão e construção da sua identidade, a partir de sua ecologia e desenvolvimento de comunidades. Seu conteúdo estabelece ligações entre os conceitos de humanidade e sociedade desejados, coletivamente, pela instituição e as práticas cotidianas, como resultado de opções políticas, pedagógicas e filosóficas.

8

Efetividade social da educação e formação integral

9

O processo educacional deve ser capaz de propiciar o atingimento dos objetivos relevantes dos estudantes: o conhecimento, o acesso ao trabalho e suas relações com a sociedade. Para tal, a formação integral promovida deve conter além dos aspectos técnicos e tecnológicos, todos os aspectos das relações humanas, dando relevância aos valores, às dimensões afetivas, às artes, cultura e esporte, sendo a síntese de todo esforço institucional para apropriação crítica da ciência e sua relação com a sociedade, a cultura e, em especial, o mundo do trabalho.

10

Inclusão e garantia das condições de aprendizagem, de forma solidária e com respeito à diversidade

11

A instituição deve se expandir para acolher todas as pessoas, sem exceção, independentemente de características, histórias e condições. As políticas de acesso, permanência e êxito são o fio condutor para discussão de currículos e demais políticas intersetoriais que permitam universalizar não somente o acesso, mas as condições de aprendizagem, tornando a educação realmente um direito universal.

12

Gestão democrática e transparente e boa governança

13

A gestão tem que promover a participação da comunidade escolar, como sujeito ativo, a partir da disponibilização da informação e da comunicação, contribuindo para que cada ator tenha clareza e conhecimento sobre o seu papel nesta comunidade. Além de apoiar espaços coletivos institucionais de proposição, consulta, decisão, deliberação, assessoramento e representação, o processo de gestão democrática deve dar conta de desenvolver canais para a escuta da comunidade, da promoção de debates e de espaços de diálogo e exposição de ideias, considerando inclusive mecanismos de democracia direta. Neste contexto também se insere o conjunto de processos, costumes, políticas, regulamentos, e tudo mais que define a forma de administrar a instituição, também de forma responsável, eficiente, efetiva e orientada ao consenso.

14

Valorização dos servidores

15

A ação institucional se dá pela produção de políticas educacionais, as quais têm nas comunidades de servidores uns dos seus principais atores. Assim, é compromisso institucional a valorização da Qualidade de Vida no Trabalho e a busca pelo desenvolvimento dos servidores, alinhando os objetivos institucionais a suas expectativas pessoais de desenvolvimento, atuação cotidiana e carreira. 

16

Integração

17

A instituição deve se integrar internamente, entre seus setores, campi, comunidades e, externamente, com os atores socioeducacionais, econômicos e ambientais, inclusive internacionais. O processo de integração se baseia na afirmação e comunicação institucional e no diálogo com a comunidade interna e a sociedade, com foco especial na cooperação que fortaleça a contínua edificação da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, sendo eixo fundamental para cumprirmos a missão de assumir o protagonismo na definição e execução de políticas de educação e trabalho.

18

Inovação e sustentabilidade

19

A instituição precisa ser inovadora em suas múltiplas dimensões, como ensino, pesquisa, extensão, gestão de pessoas e administração; e em diferentes temas e ações, com destaque para o empreendedorismo. A inovação, enquanto princípio, é capaz de criar novos caminhos e estratégias, e inventar, ou adaptar, ideias, processos, tecnologias, sistemas e ferramentas, incluindo o campo de valores e conceitos. Complementarmente, todo processo deve ser sustentável, social, ambiental e econômico, dando conta de satisfazer as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de também satisfazerem as suas.

20

Articulação entre educação, ciência e tecnologia

21

O IFFluminense se compromete com a formação de jovens e trabalhadores, e também com o desenvolvimento da ciência e da tecnologia de forma articulada. A ciência deve se desenvolver a partir de um trabalho sistemático e criativo, abrangendo o conhecimento do ser humano em sociedade, da natureza e da cultura, e deve ser produtora de desenvolvimento social e de melhoria dos próprios processos educacionais. No mesmo contexto, devemos desenvolver tecnologias orientadas às transformações sociais e a redução de desigualdades, que busquem aprimorar os processos produtivos e seus desdobramentos, em atendimento às necessidades humanas. A responsabilidade social dos produtores de conhecimento científico e tecnológico vem do processo de disponibilização das representações que permitam aos estudantes/cidadãos interagir, tomar decisões e compreender as dimensões relativas ao trabalho e a sociedade. Tal articulação se baseia também na articulação entre ensino, pesquisa e extensão, para construção de políticas educacionais em que se destacam o trabalho como princípio educativo e a pesquisa como princípio pedagógico.

22

6.3 METODOLOGIA APLICADA

23

O sistema BSC permite traduzir o referencial estratégico (missão, visão e valores) em ações operacionais e seu controle com direcionamento dos esforços para a sua realização. Nesse contexto, o modelo BSC é representado por elementos chamados perspectivas ou dimensões, que são categorias de objetivos mensuráveis, cada uma com foco em determinado aspecto de desempenho institucional. Por outro lado, dentro de cada perspectiva, é comum a identificação de um ou mais conjuntos de objetivos estratégicos.

24

Os indicadores são usados para mensurar e comunicar a estratégia do Instituto, alinhar as iniciativas estratégicas entre unidades, com o fim de alcançar uma meta comum e resultados que são de todos. O BSC é, principalmente, um sistema de comunicação, informação e aprendizagem. Assim, não se trata de um sistema de controle tradicional.

25

A opção pela metodologia BSC possibilitou uma perspectiva abrangente e integrada para descrever a estratégia, por meio da medição e avaliação dos objetivos estratégicos e das iniciativas voltadas para o cumprimento da missão e da estratégia da instituição.

26

Na definição do portfólio estratégico foram identificados os principais programas, projetos e ações que contribuirão para o alcance dos objetivos estratégicos. Tais ações são fundamentadas nos sete princípios norteadores do instituto, os quais orientam a sua atuação de forma integrada e pautada no conhecimento plural da instituição. O esquema a seguir ilustra a proposição metodológica do Plano Estratégico Institucional, com seus principais elementos basilares, bem como suas relações.

27

Figura 6.1 - Diagrama da metodologia do Plano Estratégico Institucional (https://drive.iff.edu.br/index.php/s/a8tZIVHndfavSAj)

28

A metodologia de elaboração também considerou o processo de aprendizagem adquirido com o PDI 2018-2022. A elaboração do Plano Estratégico Institucional teve como referência um conjunto de pontos de melhorias, mapeados a partir dos processos contínuos de monitoramento e avaliação em curso desde 2018.

29

Outro aspecto importante, considerado como elementos fundantes para a proposta desse documento, foi o atendimento à Instrução Normativa do Ministério da Economia Nº 24 de 18 de março de 2020, quanto aos elementos mínimos que o documento deve conter, a saber:

30

·         cadeia de valor da instituição;

31

·         identidade estratégica da instituição (missão, visão de futuro, valores e mapa estratégico);

32

·         objetivos estratégicos e respectivas metas;

33

·         indicadores, com seus atributos: fórmula de cálculo, periodicidade de medição, linha de base e metas; e

34

·         projetos estratégicos a serem desenvolvidos, com seus atributos: principais entregas, com prazos e unidade responsável.

35

O primeiro passo para o processo de elaboração do Plano Estratégico foi o levantamento das oportunidades de melhorias considerando como fontes de análise a Autoavaliação Institucional, os Relatórios de Gestão dos três últimos anos, bem como orientações contidas nos seguintes instrumentos normativos do governo: Decreto Nº 9.235, de 15 de dezembro de 2017, que dispõe em seu Art. 21 sobre o conteúdo mínimo do PDI; Instrução Normativa Nº 24, de 18 de março de 2020 do Ministério da Economia, que dispõe sobre a elaboração, avaliação e revisão do planejamento estratégico institucional; Instrução Normativa Nº 84, de 22 de abril de 2020 do TCU e a Decisão Normativa Nº 198, de 23 de março de 2022 do TCU, que dispõe em seu Art. 8º e no seu Anexo, respectivamente, os conteúdos obrigatórios que integram o processo de Prestação de Contas.

36

Em continuidade, foram realizadas reuniões do Comitê Estratégico (vide a seção de apresentação do PDI), com a participação do reitor, dos pró-reitores, diretores sistêmicos e diretores dos campi. Esses encontros objetivaram auxiliar na reformulação das estratégias, por meio de um esforço coletivo a fim de se identificar os aspectos do planejamento que deveriam ser fortalecidos, ajustados e os principais desafios, considerando o horizonte de planejamento estabelecido. Em geral, participaram as lideranças da instituição e demais gestores e servidores especialistas sobre as temáticas em pauta. As reuniões atingiram o objetivo de dialogar, refletir e homologar os elementos estratégicos e diretrizes que orientaram as demais discussões, decisões e planejamentos.

37

6.4 CADEIA DE VALOR

38

A Cadeia de Valor do IFFluminense é voltada à compreensão e definição, de forma gráfica, do alcance da missão por meio dos processos de gestão, governança e finalidade institucionais, este último representando os resultados entregues aos alunos e à sociedade. Esses processos são considerados de nível 0 (zero), que se desdobram em demais níveis como forma de demonstrar como os processos estão distribuídos e organizados dentro do Instituto. Os diagramas apresentados a seguir, com os processos de níveis 0 e 1, foram construídos a partir de levantamento documental e entrevistas com dirigentes, por meio da atuação do Escritório de Processos e Projetos Estratégicos (EPPE), a fim de mapear os macroprocessos relacionados à finalidade institucional e os suporte e gestão relacionados às competências e às atividades exercidas pelo IFFluminense.

39

Figura 6.2 - Cadeia de Valor do IFFluminense (https://drive.iff.edu.br/index.php/s/a8tZIVHndfavSAj)

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Processos - Finalidade Institucional (https://drive.iff.edu.br/index.php/s/a8tZIVHndfavSAj)

41

Processos - Governança Institucional (https://drive.iff.edu.br/index.php/s/a8tZIVHndfavSAj)

42

Processos - Gestão Institucional (https://drive.iff.edu.br/index.php/s/a8tZIVHndfavSAj)

43

A partir dessa estrutura, que sintetiza a atuação institucional, o EPPE realiza um trabalho contínuo com os gestores no sentido de mapear os processos existentes nos demais níveis. O objetivo é desdobrar a Cadeia de Valor a um ponto em que cada processo vai ser detalhado em um fluxo de processo (modelagem). Vale ressaltar que os processos mapeados a nível tático e operacional fazem parte de uma estrutura dinâmica que permite, a qualquer momento, que novos processos sejam incluídos, alterados ou excluídos, conforme o surgimento de novas demandas ou a partir de novas diretrizes do Instituto.

44

Clique aqui e saiba mais sobre a Gestão de Processos no IFFluminense ou acesse www.iff.edu.br no menu Desenvolvimento Institucional/Gestão de Processos e Projetos Estratégicos/Gestão de Processos.

45

6.5 REFERENCIAL ESTRATÉGICO

46

A seguir apresenta-se a proposta de referencial estratégico: Missão, Visão e Valores, no âmbito estratégico do IFFluminense, que orienta todo o desdobramento da estratégia em seus objetivos. A proposta do referencial estratégico foi analisada e discutida pelo Comitê Estratégico, sendo constituída, principalmente, com base na Lei 11.892/2008, que institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.

47

Missão: Promover a Educação Profissional, Científica e Tecnológica e suas relações com a educação básica e superior, na perspectiva da formação humanística e integral dos jovens e trabalhadores e do desenvolvimento sustentável, articulando os atores socioeducacionais, econômicos e ambientais, assumindo protagonismo na definição e execução de políticas de educação e trabalho, especialmente em seu território de abrangência.

48

Visão: Consolidar-se como uma instituição de educação profissional, científica e tecnológica cada vez mais inclusiva, fundamentada na gestão colegiada e democrática, integrando ensino, pesquisa, inovação, extensão, esporte, cultura e internacionalização, reconhecida pela sua relevância e compromisso com o desenvolvimento de seu território de abrangência.

49

Valores: Valorização das pessoas; Diversidade, Inclusão e Equidade; Defesa da educação pública e de qualidade; Cooperação e Integração institucional; Gestão colegiada, democrática e transparente; Sustentabilidade; Solidariedade; Ética.

50

6.6 ALINHAMENTO ESTRATÉGICO

51

O Plano Estratégico do IFFluminense foi elaborado em consonância com os direcionadores estratégicos expressos:

52

- Nas legislações vigentes voltadas para a educação e que de alguma forma se relacionam com a missão institucional do IFFluminense, tais como: a Lei Nº 9.394/1996 (LDB), que versa sobre as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a Lei Nº 11.892/2008, que institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, o Decreto Nº 5.154/2004, que estabelece as diretrizes estruturais e curriculares da educação profissional e as demais legislações educacionais que subsidiam a oferta da educação básica, o Decreto Nº 5.154/2004 amplia as possibilidades de oferta da educação profissional, o Decreto Nº 9.235/2017 que, dentre outras orientações, regulamenta a elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI);

53

Na Estratégia Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (ENDES) para os anos de 2020 a 2031, que estabelece como orientação "fortalecer a educação profissional e tecnológica e a educação superior, de forma a aproximá-las às necessidades sociais, regionais e do mercado de trabalho". (ENDES, pg. 147);

54

No Plano Nacional de Educação (PNE), que determina diretrizes, metas e estratégias para a política educacional no período de 2014 a 2024.

55

- Nas Diretrizes e Programas contidos do Plano Plurianual (PPA), considerados na Lei Orçamentária Anual do Instituto; e

56

- No Projeto Político-Pedagógico Institucional (PPI) publicado no PDI 2023.2-2028.1.

57

A relação entre os objetivos estratégicos do Instituto e os programas do governo está indicada na descrição dos objetivos estratégicos, apresentados e detalhados no Quadro 6.2.

58

Figura 6.3 - Alinhamento Estratégico (https://drive.iff.edu.br/index.php/s/a8tZIVHndfavSAj)

59

6.7 DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO (SWOT)

60

Para compreender o ambiente no qual o IFFluminense está inserido e, com isso, identificar as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, de forma a subsidiar a tomada de decisões baseadas no contexto econômico e social, foi construída a Matriz SWOT (Figura 6.5), que permite identificar o que deve ser mantido, as principais fragilidades a serem superadas, os riscos e oportunidades que afetam a atuação da instituição e entender quais desafios e incertezas podem afetar o Instituto no alcance dos seus objetivos e na execução de sua missão.

61

Fatores Internos (Forças):

62

·         Servidores altamente qualificados;

63

·         Política de capacitação consistente;

64

·         Gestão colegiada e participativa;

65

·         Abrangência territorial atendendo o interior do Estado do Rio de Janeiro;

66

·         Ações sistematizadas de captação de recursos;

67

·         Fortalecimento da institucionalidade por meio de ações intercampi;

68

·         Infraestrutura de TICs para suporte aos sistemas estruturantes e apoio à transformação digital;

69

·         Diversidade de oferta em diferentes níveis e modalidades de ensino;

70

·         Políticas e regulamentações de ensino, pesquisa e extensão;

71

·         Formação humanística e integral dos estudantes;

72

·         Garantia da infraestrutura mínima (definida no PDI 18-22) para todas as unidades;

73

·         Oferta de atividades e cursos na área de arte e cultura;

74

·         Oferta de cursos na área de saúde;

75

·         Política e Ações de inclusão social, com destaque para as ações de assistência estudantil;

76

·         Oferta de ações educacionais voltadas aos arranjos produtivos e sociais;

77

·         Atuação do Polo de Inovação Campos dos Goytacazes com reconhecimento nacional e internacional;

78

·         Capacidade de implementação do Programa de Gestão em Teletrabalho.

79

Fatores Internos (Fraquezas):

80

·         Quantidade de servidores e estrutura insuficiente para atender às demandas institucionais;

Opiniões:
Concordo (1)
81

·         Fragilidades no alinhamento da formação continuada dos servidores no atendimento a demandas institucionais específicas;

82

·         Carência de Infraestrutura de acessibilidade;

83

·         Carência e necessidade de atualização de equipamentos de laboratório para todos os campi;

84

·         Educação Ambiental de forma transversal e sistêmica em ambientes acadêmicos insuficiente;

85

·         Potencial não plenamente explorado na indissociabilidade entre ensino/pesquisa/extensão;

86

·         Infraestrutura básica de TIC insuficiente nos campi;

87

·         Baixa verticalização das ofertas segundo a PNP;

88

·         Dificuldade na plena execução de todas as possibilidades da Educação Profissional, Científica e Tecnológica;

89

·         Baixa participação de servidores e estudantes em atividades de pesquisa, extensão e representação colegiada;

90

·         Baixa adesão dos servidores para ocupação dos cargos de gestão;

91

·         Processo de ingresso pouco acessível a alguns públicos;

92

·         Não atendimento aos percentuais legais de formação de professores e da oferta de EJA;

93

·         Ausência de acompanhamento de egressos de forma sistêmica e efetiva;

94

·         Evasão e Retenção elevadas;

95

·         Estrutura insuficiente dos setores de comunicação nos campi;

96

·         Falta de estrutura dos campi avançados para executar os processos administrativos dentro do modelo de gestão descentralizado;

97

·         Estrutura insuficiente na Reitoria para apoiar/executar os processos administrativos dos campi avançados; (ITEM RETIRADO)

Opiniões:
Concordo (1)
98

·         Pouco conhecimento, por parte da comunidade interna, dos resultados das parcerias interinstitucionais.

99

Fatores Externos (Oportunidades):

100

·         Integração em uma Rede Nacional;

101

·         Exigência de uma qualificação cada vez maior para atuação no Mundo do Trabalho;

102

·         Aceleração da transição tecnológica e digital do mundo do trabalho (ex. Indústria 4.0);

103

·         Pacto social com a Agenda 2030 (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - ODS);

104

·         Transição das Matrizes Energéticas;

105

·         Expansão do Complexo Logístico Industrial Portuário do Açu;

106

·         Fortalecimento e expansão do arranjo produtivo do setor Petróleo e Gás na região de abrangência do IFFluminense;

Opiniões:
Concordo (2)
107

·         Expansão da abrangência na região metropolitana do estado do Rio de Janeiro;

108

·         Ampliação das possibilidades educacionais por meio de mediação tecnológica;

109

·         Estabelecimento de novas Parcerias e Convênios facilitados pelo Marco Legal de CT&I;

110

·         Reconhecimento da instituição pela sociedade por sua atuação na educação profissional, científica e tecnológica;

111

·         Reconhecimento, pelas lideranças políticas, do papel da Rede Federal de EPCT na educação profissional do país;

112

·         Canais de diálogo permanentemente abertos para articulação com as lideranças de abrangência dos campi;

113

·         Sistemas públicos informatizados e programas de governo de gestão e inovação dos serviços públicos;

114

·         Acesso às experiências implantadas pelas instituições da Rede Federal.

115

Fatores Externos (Ameaças):

116

·         Redução do orçamento destinado à educação;

117

·         Alteração no cronograma regular de aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA);

118

·         Redução da oferta de empregos e oportunidades no mundo do trabalho;

119

·         Crise econômica, política e social-ambiental;

120

·         Estreitamento da concepção da Educação Profissional, Científica e Tecnológica;

121

·         Indicação dos Reitores(as) e Diretores(as) Gerais sem escolha democrática;

122

·         Falta de segurança pública nos entornos de alguns campi e da Reitoria;

123

·         Falta de previsibilidade na distribuição de novos códigos de vaga.

124

6.8 MAPA ESTRATÉGICO

125

O Mapa Estratégico do IFFluminense representa, visualmente, as perspectivas e os objetivos estratégicos para os quais serão elaborados programas e projetos institucionais e ações sistêmicas. A execução dessas iniciativas estratégicas contribuirá significativamente para a produção de resultados positivos que conduzam a instituição ao cumprimento das metas e políticas institucionais.

126

A tradução da estratégia por meio desse mapa cria um referencial comum e de fácil compreensão, proporcionando a clara percepção de como o trabalho das diversas áreas institucionais corroboram e se ligam aos objetivos gerais da instituição, possibilitando, desse modo, o trabalho coordenado e colaborativo em prol do alcance das metas. Assim, os propósitos do mapa estratégico são: definir e comunicar com clareza e a todos os níveis, o foco e a estratégia de atuação escolhidos; indicar a forma como as ações impactam no alcance dos resultados desejados; subsidiar a alocação de esforços e evitar a dispersão de ações e de recursos.

127

A implantação da estratégia exige que os servidores estejam alinhados e comprometidos com o referencial estratégico institucional. Para assegurar tal conexão, o IFFluminense deve dispor de processo de comunicação eficaz que demonstre a forma pela qual as iniciativas estratégicas se convertem em resultados que maximizam o cumprimento da missão e o alcance da visão do futuro.

128

O Mapa Estratégico do IFFluminense está estruturado em quatro camadas/perspectivas, a saber: Resultados (sociedade e alunos); Processos Internos; Pessoas, Infraestrutura Física e de Tecnologia da Informação (TI); e, Orçamento.

129

Resultados

130

Preocupam-se em medir o quanto as escolhas estratégicas executadas pela instituição estão contribuindo para satisfazer e beneficiar os alunos e a sociedade. Os objetivos estratégicos que constituem esta perspectiva devem ser capazes de responder às seguintes perguntas: para realizar nossa missão, como devemos ser percebidos pelos nossos alunos e pela sociedade? Para realizar nossa missão, quais benefícios devem ser gerados para alunos e sociedade?

131

Processos Internos

132

Nesta perspectiva são estabelecidos objetivos voltados à melhoria dos processos existentes e à implantação de processos inovadores. Os objetivos estratégicos que constituem esta perspectiva devem ser capazes de responder às seguintes perguntas: para atender nossos públicos e cumprir nosso papel institucional, quais processos devemos aprimorar? No que devemos melhorar ou inovar para alcançar a nossa missão?

133

Pessoas, Infraestrutura Física e de Tecnologia da Informação

134

Representa as bases que a instituição deve desenvolver para gerar crescimento e melhoria em longo prazo. Abrange três categorias principais: gestão de pessoas, tecnologia da informação e comunicação e estrutura física dos espaços para execução da estratégia. Os objetivos estratégicos que constituem esta perspectiva devem ser capazes de responder à seguinte pergunta: como proveremos a nossa capacidade de fazer, aprender, melhorar e inovar?

135

Orçamento

136

Por ser uma instituição de natureza pública e sem caráter econômico-financeiro, os recursos que mantêm o funcionamento do IFFluminense são oriundos do Tesouro Nacional, portanto, recursos públicos. A perspectiva orçamentária é a base na qual se sustentam todas as perspectivas anteriores. Aborda os objetivos estratégicos voltados a criar o maior valor possível para a sociedade e para os alunos com o montante de recurso disponível, buscando garantir a sobrevivência e crescimento do Instituto, sempre pautado nos princípios da eficiência, eficácia e economicidade dos recursos utilizados. Os objetivos estratégicos que constituem esta perspectiva devem ser capazes de responder às seguintes perguntas: para garantir a realização eficaz da nossa missão, no que devemos investir prioritariamente? Como devemos gastar? Quais os desafios para melhorar a gestão dos recursos?

137

O mapa estratégico do IFFluminense apresenta seus objetivos estratégicos alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organizações das Nações Unidas (ONU). Considerados universais, os ODS fazem parte da Agenda 2030 da ONU para o Desenvolvimento Sustentável mundial. A figura 6.6 ilustra o mapa estratégico do IFFluminense para o período de atuação estratégica de 2023.2 a 2028.1, onde cada objetivo estratégico está associado a um ou mais objetivos de desenvolvimento sustentável, conforme a marcação de números e cores de identificação. Para conhecer mais sobre os ODS acesse https://odsbrasil.gov.br.

138

Figura 6.4: Mapa Estratégico do IFFluminense com respectivas associações aos ODS (https://drive.iff.edu.br/index.php/s/a8tZIVHndfavSAj)

139

Cada um dos dezessete Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) é desdobrado em metas específicas a serem alcançadas. A associação dos ODS aos Objetivos Estratégicos do IFFluminense, apresentada na figura acima, foi feita observando a correspondência destes objetivos às metas dos ODS, conforme detalhamento apresentado abaixo.

140

Quadro 6.1: Associação dos Objetivos Estratégicos Institucionais às metas dos ODS (https://drive.iff.edu.br/index.php/s/a8tZIVHndfavSAj)

141

6.9 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

142

A descrição dos objetivos estratégicos ajuda a compreender a especificidade e o alcance dos desafios propostos. Seguindo a lógica da metodologia do BSC, o alcance dos objetivos da perspectiva de sustentação, Pessoas, Infraestrutura Física e de Tecnologia da Informação e Orçamento, deve sempre impulsionar o alcance dos objetivos estratégicos de Processos Internos, que por sua vez deverão impactar de forma substancial nos objetivos de Resultados da instituição.

143

A seguir, apresenta-se o quadro contendo a descrição dos 23 objetivos estratégicos que compõem o mapa estratégico do IFFluminense, bem como sua vinculação ao Plano Plurianual, aos planos nacionais da educação e demais programas e projetos para educação e de governo.

144

Quadro 6.2: Descrição dos Objetivos Estratégicos (https://drive.iff.edu.br/index.php/s/a8tZIVHndfavSAj)

145

6.10 PAINEL DE INDICADORES

146

Tão importante quanto formular o plano é criar uma estrutura para acompanhar e monitorar o progresso e a implementação efetiva das estratégias. O monitoramento e a avaliação são atividades que permitem identificar as causas de sucesso ou fracasso e realizar ajustes para desenhar as melhores políticas institucionais. Os indicadores de desempenho cumprem uma função fundamental para o processo de monitoramento, por meio da mensuração dos resultados, da observação do que está sendo feito e alcançado, e a comparação com as metas previstas, construindo um processo sistêmico de avaliação e melhorias.

147

A periodicidade das coletas dos indicadores deve ser acompanhada durante as etapas de monitoramento e avaliação da estratégia, adequados aos ciclos de monitoramento do IFFluminense, que ocorrerão no mínimo a cada trimestre, conforme orienta o Ministério da Economia por meio da Instrução Normativa nº 24, de 18 de março de 2020.

148

O conjunto de indicadores deve traduzir de forma realista e clara o desempenho institucional quanto ao alcance de seus objetivos estratégicos, associados às metas estratégicas, nível desejado de cada indicador para o horizonte de tempo do planejamento.

149

A seguir, apresenta-se o conjunto de indicadores institucionais com a nomenclatura e objetivo de medição, fórmula de cálculo, unidade de medida, polaridade (positiva: quanto maior, melhor; negativa: quanto menor, melhor; e Valor alvo), linha de base (série histórica) e metas para o período.

150

Quadro 6.3: Descrição dos indicadores e propostas de metas institucionais (https://drive.iff.edu.br/index.php/s/qkW4m4zzRM9qAH3)

Opiniões:
Concordo (1)
151

Para indicadores que irão monitorar ações que serão desdobradas nos campi, serão pactuadas metas parciais de forma que a unidade possa criar planos anuais de execução para alcance e acompanhamento da meta. Para o painel de indicadores da primeira versão do plano estratégico, serão apresentadas as metas parciais para os indicadores do Objetivos Estratégicos 1, 2 e 8. Para os demais indicadores, as metas parciais serão pactuadas na primeira revisão do plano. A seguir, apresenta-se o conjunto de indicadores relacionados aos objetivos estratégicos supracitados e as respectivas metas pactuadas pelos 12 campi do IFFluminense.

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Quadro 6.4: Indicadores e propostas de metas por campus (https://drive.iff.edu.br/index.php/s/bc38PVcrxVjg7Z8)

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6.11 PORTFÓLIO ESTRATÉGICO

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O mapa estratégico descreve a lógica da estratégia, mostrando com clareza os objetivos estratégicos distribuídos de forma balanceada dentro das perspectivas. No entanto, esses objetivos não serão alcançados apenas porque foram identificados. Na realidade, a instituição deve lançar um conjunto de iniciativas estratégicas que criarão condições para que os resultados sejam de fato alcançados.

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 Desta forma, as iniciativas estratégicas são definidas como o conjunto de programas, projetos ou ações sistêmicas que permite a instituição se deslocar do estado atual em direção ao alcance de seus objetivos. As iniciativas estratégicas devem ser selecionadas e priorizadas de acordo com o impacto que terão no preenchimento das lacunas existentes, nas dificuldades a serem superadas, ou seja, os gestores devem priorizar recursos para aquelas iniciativas (programas, projetos, ações) que melhor permitam o alcance dos objetivos estratégicos. Muitas iniciativas, quando executadas, podem contribuir para o alcance de um ou mais objetivos estratégicos. Nesta seção são apresentadas as iniciativas estratégicas do Instituto, na forma de seu Portfólio Estratégico com os programas e projetos Institucionais, bem como as ações sistêmicas que suportam o alcance dos objetivos e seu alinhamento aos princípios norteadores.

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Quadro 6.5: Portfólio de Projetos Estratégicos (https://drive.iff.edu.br/index.php/s/a8tZIVHndfavSAj)