Regulamento da Atividade Docente

Responsável: PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
Status: Concluída
Abertura: 18/05/2023
Encerramento: 15/06/2023
Participantes: , Técnicos Administrativos, Docentes Ver detalhes dos participantes

Resumo

O registro da criação da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica e dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia data de 2008, período histórico em que o país defende um projeto mais democrático e mais igualitário para a sociedade.

Os Institutos Federais, implantados pelo Governo Federal por todo o território nacional, são criados com a missão de impulsionar, pelo acesso à educação, o desenvolvimento de regiões e cidades fora do eixo metropolitano e, por este propósito, devem efetivar um amplo processo de verticalização na oferta de formação profissional e tecnológica, abrangendo desde a Educação Inicial e Continuada até a Pós-graduação Stricto Sensu.

A criação desse espectro singular de Instituição, de configuração pluricurricular e multicampi, impõe desafios a seus profissionais, ao mesmo tempo em que precisa conferir a essas Instituições a autonomia necessária para interferir na complexidade do território de sua abrangência. Os Institutos Federais nascem, portanto, vinculados à multiculturalidade da sociedade para desenvolver uma complexidade de ações, aglutinando ciência, tecnologia, cultura e trabalho, na perspectiva da inclusão e da formação integral, o que obriga a Instituição a um diálogo intenso com a realidade no sentido de construir possibilidades de intervenção na vida das pessoas, em seu lugar de vida.

O objetivo deste Regulamento é ressaltar o papel do docente do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT), que atua no Instituto Federal Fluminense, cuja área de abrangência estende-se da região Noroeste à região Metropolitana do estado do Rio de Janeiro, perpassando toda a região do Norte-Fluminense e a região das Baixadas Litorâneas, e que trabalha com uma concepção de educação emancipatória, como caminho para o desenvolvimento. O destaque se faz para um docente que considera a diversidade social em que atua e para ela se volta como construtor de caminhos para a transformação social, pelas vias do conhecimento.

Para desenvolver sua ação, a partir da realidade que vivencia, o docente da EBTT deve aglutinar ensino, pesquisa e extensão, consagrando a dimensão da ação-reflexão-ação; em extensão mais ampla, este docente transforma-se em articulador e propositor das políticas institucionais, o que concorre, sobremaneira, para a ocorrência de ações integradoras e para o fortalecimento da gestão e da missão institucional. Pretende-se, pois, que, ao apropriar-se dos princípios que regem os Institutos Federais, o docente da EBTT se perceba como profissional que constrói uma Instituição que é da sociedade brasileira e para ela deve voltar-se. 

Na medida, porém, em que define este perfil docente da educação profissional e tecnológica e normatiza sua atuação, o documento estabelece critérios para subsidiar o IFFluminense em seu planejamento e avaliação. E por fim, por compreender que os caminhos da educação se constituem de forma infinita e jamais por um circuito fechado, na vigência deste Regulamento, é necessário que haja a preocupação e abertura para realizar tantas releituras e reformulações quantas se fizerem pertinentes, sempre no sentido do seu aperfeiçoamento.

Conteúdo

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§ 2º Excetua-se o caso em que o docente ocupe um cargo de Gestão. Nesses casos, recomenda-se o mínimo de 4 (quatro) horas-relógio de atividades em conjunto com discentes, desenvolvidas em sala de aula, para os servidores em cargos de Pró-reitoria ou Direção e o mínimo de 6 (seis) horas-relógio de atividades em conjunto com discentes, para os servidores em cargos de Coordenação de Área ou de Curso.

Contribuições

Roberto Coutinho
15/06/2023 19:26

Aqui deveriam ter valores máximos para tais cargos. A regulamentação deve não somente indicar valores minimos, mas indicar valores máximos para que tais profissionais que estejam ocupando cargos, não fiquem sobrecarregados.

Deixar o máximo livre expõe o docente a pressão das chefias para cumprir carga horária abusiva juntamente com as atribuições do cargo em caso de ausência de professor ou planejamento de novos cursos de forma incorreta pela gestão.

Roberta De
15/06/2023 20:30

Melhorar o texto para dar clareza a carga horária que será destinada exlcusivamente à sala de aula:

2º Excetua-se o caso em que o docente ocupe um cargo de Gestão. Nesses casos, recomenda-se o mínimo de 05 (cinco) horas-aula (considerando-se a hora-aula de 50 minutos) de atividades em conjunto com discentes, desenvolvidas em sala de aula, para os servidores em cargos de Pró-reitoria ou Direção e o mínimo de 08 (oito) horas-aula (considerando-se a hora-aula de 50 minutos) de atividades em conjunto com discentes, para os servidores em cargos de Coordenação de Área ou de Curso.

Jonathan Velasco
15/06/2023 21:36

Devido ao constante aumento de atribuições e atividades nas coordenações, seria positivo manter a carga horária de 4horas também para as funções de coordenação.